O psicólogo é um profissional que está cada dia mais presente em muitos setores da sociedade. Há psicólogos trabalhando em empresas, tribunais, hospitais, escolas; nas novas tecnologias de aplicativos, Inteligência Artificial e até, é claro, nos consultórios. Entretanto, não é raro observar no Imaginário popular a imagem do psicólogo associada exclusivamente a quem só cuida das pessoas com transtornos mentais, de quem carrega o diagnóstico de uma psicopatologia. E é possível que esta associação tenha aparecido de forma semelhante ao que ocorreu na psiquiatria, ciência que estuda as psicopatologias, principalmente. E não é segredo para ninguém que a psicologia e a psiquiatria andam juntas há um bom tempo.
Outra coisa que também não é incomum é a associação da psiquiatria ao antigo modelo manicomial. Este modelo apenas exacerbava os surtos dos pacientes ou os silenciava através das grades, eletrochoques desmedidos e até lobotomia ao invés da realização de um tratamento efetivo. Fazia isso enquanto escondia aquele paciente da sociedade. O típico paciente de manicômio, em geral portador de algum distúrbio psicótico, foi ficando associado ao trabalho da psiquiatria e, em consequência, à psicologia. Seu estado frequentemente exacerbado pelo modelo de tratamento agressivo e segregacionista que era o modelo manicomial era sempre de maior incapacidade e/ou agressividade. E a partir daí, apareceram grandes e preconceituosas falácias sobre Saúde Mental; equívocos presentes e insistentes em nossa cultura.
Um exemplo comum de tais falácias é um que infeliz perdura até os dias de hoje: ir para o psicólogo ou psiquiatra é coisa de louco/doido. Ou esta outra, talvez pior ainda: coisa de gente fraca. Este tipo de informação falsa pode deixar algumas pessoas confusas sobre o Real trabalho feito por um psicólogo. E isso muitas vezes dificulta a procura por uma ajuda que pode ser altamente útil em múltiplas áreas da nossa vida em algum momento específico ou não. Mas qual é o melhor momento? Como funciona? Por que procurar um profissional é a melhor escolha?
A Sociedade dos Psicólogos apresentará neste texto os mitos e verdades que envolvem o trabalho do psicólogo e/ou psicoterapeuta. O objetivo deste artigo é tirar toda e qualquer dúvida a respeito, inclusive as que vierem após o término da leitura. Investir em si mesmo é muito diferente de estar louco ou ser fraco, buscar ajuda é sinônimo de sanidade e coragem.
Buscar ajuda é unir a sanidade à coragem.
Algumas dores pelo corpo que nenhum médico ou exame encontrou diagnóstico – aquelas mesmas dores que os remédios não ajudam como deveriam ajudar; um aperto no peito, a impressão de que o coração vai sair pela boca é tão grande que intensidade de seus sintomas motivou até a procura de um cardiologista. A dificuldade (ou quase incapacidade) de sair de casa, de frequentar lugares públicos; a instabilidade nos relacionamentos amorosos ou familiares tem deixado eles à beira de medidas drásticas, como separação ou afastamento. Ou até uma briga com um desconhecido por um motivo aparentemente irrelevante.
Todas as situações acima têm duas coisas em comum:
1) Elas demonstram pessoas no limite, na urgência, na situação gritante de sua vida e de sua autoestima.
2) Elas demonstram os motivos que mais frequentemente levam pessoas ao consultório de um psicólogo ou psicoterapeuta.
E sim, há como lidar com tudo isso. Mas fica bem mais difícil quando chega neste ponto. Não, não haverá uma fórmula mágica à disposição imediata de uma primeira consulta. É muito comum as pessoas procurarem um psicólogo por encaminhamento médico, como nos exemplos em que há sintomas fisiológicos; ou nos momentos da vida que são extremamente incapacitantes e preocupantes – onde parece não haver mais saída. Onde aquela é a última opção.
Não há dúvidas de que toda essa resistência à procura pelo profissional está diretamente relacionada aos pré-conceitos – causados muitas vezes pelas falácias difundidas e pela falta de informação a respeito do trabalho realizado por um psicólogo, principalmente. Mas às vezes isso acontece até pelo medo do sujeito se deparar com o desconhecido que lhe habita. E se o caso do leitor for esta última hipótese, uma notícia: falamos aqui de um encontro é inevitável, mas que também pode e deve ser menos traumático do que costuma ser quando foi adiado até o limite.
A psicoterapia é também uma forma de prevenção.
Em quais momentos da vida o psicólogo pode ser procurado?
Não parece ser tão assustador fazer exames de rotina, check-ups médicos e visitas ao dentista. Menos ainda é procurar no nutricionista uma boa dieta, para aliar com o treino passado pelo educador físico da academia. E todas estas questões visando a saúde, é claro. Entretanto, um ato parece ser assustador a algumas pessoas. E às vezes falamos das mesmas que já procuram todos os profissionais acima. E este tenebroso ato poderia ser outro senão entrar em um consultório de psicologia? A ida ao psicólogo, para alguns, parece sempre ser aquela que pode ser adiada.
A pergunta que fica é: por que parece ser tão difícil investir em si mesmo? Por que parece ser tão complicado cuidar da própria saúde mental? Deixaremos para responder mais tarde com mais calma, em um outro momento. A pergunta principal agora é: quando procurar um psicólogo?
E a resposta não pode ser outra: assim que surgir esta pergunta. Ou, em alguns casos, a recomendação de pessoas do seu convívio, de sua confiança. A questão é simples: se você está em dúvida se deve, se pode ou não procurar um psicólogo, TIRE ESTA DÚVIDA COM UM PSICÓLOGO. E de preferência um que poderá dar continuidade ao seu atendimento, caso seja constatado que precise. Se estiver na dúvida se deve procurar um psicólogo ou não, procure um psicólogo e ele te responderá com toda a ética que pauta a nossa profissão.
Situações onde se recomenda a procura
Sintomas de Psicopatologias em Estágio Inicial ou Avançado
Ex: Sofrimento intenso, tristeza crônica, apatia, falta de prazer nas atividades que antes eram muito prazerosas e dificuldade ou incapacidade para sair de casa.
É importante ressaltar mais uma vez: deve-se evitar ao máximo que a coisa chegue até aqui. Mas este exemplo vem em primeiro lugar não só por ser muito importante, mas também porque, além de ser a mais conhecida, é uma das situações que mais se pode evitar ou atenuar com uma ida preventiva ao psicólogo. Estes, do exemplo, são alguns sintomas muito comuns em Transtornos Depressivos. Entretanto, a evolução do quadro não é imediata. Um extenso período de estresse no trabalho pode evoluir gradualmente o grau de incapacidade na vida de alguém. Assim como poderia fazer um término de relacionamento mal elaborado, um luto, uma perda ou um dilema sobre mudar ou não de carreira. É exatamente por isso que, perante algumas destas situações, o psicólogo poderá auxiliar o paciente entender melhor os contextos em que está inserido, a natureza e a complexidade dos sentimentos mobilizados destas situações e pessoas que o cercam. Todo este trabalho, com antecedência, pode evitar uma evolução mais grave do quadro – que não é necessariamente o caso que utilizamos como exemplo. Poderia até ser um outro exemplo um Transtorno de Ansiedade que gera dores, falta de ar, taquicardia, sudorese, sensação de morte emitente, por exemplo. Entretanto, os Transtornos Depressivos estão frequentemente associados ao suicídio, e está aí um dos motivos da importância do diagnóstico e tratamento precoces. E é também importante lembrar que sim, qualquer pessoa, de qualquer classe social ou idade pode, caso não se cuide e se previna, ser vítima de situações assim. Procure um psicólogo.
Experiências do Passado se misturam ou atrapalham o Presente. Há dificuldade em se livrar delas.
O trabalho do psicólogo aqui é primordial. Não podemos mudar o que fizeram conosco. Muito menos simplesmente esquecer, por mera decisão, situações traumáticas e como isso tudo já nos fez sentir. Podemos carregar um ou muitos sentimentos de culpa, de invalidez ou abandono, mas é possível compreender.É possível melhorar a própria vida. É sim, possível ressignificar aquilo que parece ser tão negativamente significante. É possível conhecer e mudar o impacto daquilo que marca.
Palavras, ações, cenas e sons (às vezes tudo junto em uma mesma situação) que lá atrás nos trouxeram sofrimento, são agora capazes de nos prender em novas situações que podem: ou nos fazer lembrar, revivenciar aquelas memórias com toda a angústia, ansiedade e sofrimento; ou até condicionarmos nossas novas escolhas de acordo com aqueles padrões. Ou seja, parece que estamos em uma constante e inconsciente procura por situações parecidas, mesmo que estas nos façam sofrer. Empregos, relacionamentos tóxicos e/ou abusivos e brigas, por exemplo. Um psicólogo tem um papel essencial nestes casos. Sua atuação está principalmente onde se identifica e também trabalha, junto a pessoa, a constante possibilidade de sempre poder fazer novas escolhas, dizer novas palavras, tomar novas atitudes; e também se investiga o conjunto das motivações envolvem a repetição inconsciente.
Mas como isso acontece? Como é depois?
Depende muito de cada um. Mas um bom exemplo é visitar um local que se ia muito na infância e que não se vai mais. Lembra-se, inevitavelmente, de muito que lá aconteceu e das pessoas que ali estavam envolvidas. Às vezes é até possível sentar no mesmo sofá, de brincar no mesmo balanço; andar pelos mesmos lugares. Mas só é possível recuperar uma fração do que se sentiu antes. A nostalgia acontece exatamente porque aquele local perdeu a posição de exercer nos dias de hoje a mesma significância para a nossa vida do que àquela época. Até sobram as memórias, mas estas podem aparentar-se menos relevantes após o conjunto de anos. O maior indício de maturidade perante estas situações mais desconfortáveis agora é, finalmente, o reconhecimento que não se é mais aquela mesma pessoa, pois mesmo nas semelhanças do corpo, o Eu que
passou por aquilo foi uma pessoa diferente. E esta é apenas uma das possibilidades sobre como pode ser depois. Entretanto, algumas experiências marcam mais e acabam travando alguma parte da psique naqueles eventos em específico, impedindo o prosseguimento; o profissional existirá exatamente para facilitar a passagem por este processo, que desta vez não ocorreu de forma natural.
Crises Existenciais: dificuldade de visualizar o próprio futuro, de entender as próprias escolhas e de pensar positivamente.
Quem nunca ouviu falar em “Crise de Adolescente” ou “Crise da Meia-Idade”? As dúvidas em relação aos sentidos que a vida pode tomar são comuns na adolescência assim como as reflexões sobre o sentido que teve uma vida inteira acontecem na Terceira Idade. Da mesma forma, em um intermédio de ambas, algumas crises que acontecem por volta dos cinquenta anos também envolvem todo este conjunto de reflexões. Estas aí citadas são apenas as mais “famosas”. Pois se algo é certo a respeito dos jargões, poder-se-á dizer que estas nomenclaturas podem aqui servir um único propósito: designação. Pois falamos de situações que podem ocorrer em qualquer idade. E isso pode sim, trazer muito desconforto e dificultar a visualização do passado, do presente e do futuro de maneira positiva. Às vezes passa despercebido, mas às vezes se torna só o que é percebido. E como foi dito anteriormente, pode até haver uma evolução mais grave dos sintomas.
O psicólogo é um profissional que estudou pelo menos cinco anos (e continuará estudando mais), ele é capacitado aqui para o trabalho de construção, junto ao paciente, de um processo de autoconhecimento e, principalmente, de auto-reconhecimento. Avalia-se as motivações das escolhas do passado, a intensidade que se toma da própria autonomia para agir; mas também avalia-se como direcionar o futuro com a liberdade de ser quem é e de fazer o que é certo por e para si.
Dificuldade para escolher uma nova ou primeira carreira profissional.
Dentro de muitas empresas é cada vez mais comum que o departamento de Recursos Humanos seja conduzido, ou ao menos auxiliado, pelo trabalho de um ou mais psicólogos. Isso acontece para que haja maior motivação dos trabalhadores, cumprimento das legislações trabalhistas e até a redução do famoso Efeito Burnout, causador adoecimento de funcionários e/por dirigentes. Leva-se em conta o perfil de cada trabalhador, a melhor maneira de fazer com que cada um encontre realização naquilo que faz; leva-se em conta a humanidade antes do número. O Nome antes da função. Entretanto, seguiremos a outro assunto. Se o leitor quiser mais conteúdos sobre o papel do Psicólogo Organizacional, sugiro uma leitura neste, e neste texto do blog.
Mas é por um motivo semelhante ao que faz o psicólogo organizacional que o psicólogo também pode ser procurado para uma Orientação Vocacional. Neste processo, o profissional realizará entrevistas, testes psicológicos e a apresentação de algumas carreiras para buscar, junto ao paciente, uma área que consiga unir as características subjetivas de sua história e de sua personalidade ao que este irá produzir para o mundo através de seu trabalho. Trazendo mais satisfação e realização pessoal e profissional na escolha ou mudança de carreira. E, consequentemente, menos sofrimento psíquico.
Problemas com o sono – pesadelos constantes, insônia (falta de sono) ou hipersonia (sono excessivo).
O período que passamos dormindo fala muito sobre os períodos em que passamos acordados. Por que alguns sonhos, aparentemente sem significado insistem em reaparecer? Mais ainda: às vezes acordamos suados, com falta de ar ou em taquicardia e tais fatos padecem de movimentos e exercícios pesados. Há ainda quem não consiga dormir: a pessoa com insônia. Ela é aquela que, deitada em uma cama ou não, com os olhos abertos ou fechados, seu sofrimento será nunca estar verdadeiramente em sono ou em estado de vigília. Mas há o oposto: pessoa que sofre com o sono excessivo. Sua vida produtiva, afetiva e orgânica se desregulam por um sono insaciável e, aparentemente, inexplicável. As alterações contínuas do ritmo de sono, se perdurarem por algum tempo, podem ser indicativos de que há algo na vida de vigília que precisa ser trabalhado. E o psicólogo entra aí como um facilitador do processo que possibilita a identificação destes fatores e as possíveis intervenções para uma melhora.
Problemas para manter ou começar um relacionamento amoroso, social e/ou amistoso.
As pessoas mais próximas de nós, ou seja, as que mais acompanham nossas vidas, eventualmente chegaram ou chegarão até nós através escolhas nossas, mas eventualmente não. É preciso sempre dizer e que mantê-las por perto ou iniciar algum tipo de afastamento será sempre uma escolha. Da mesma maneira que será conhecer uma nova pessoa. Um conjunto de escolhas, na verdade. Mas esta proximidade de um novo ou antigo alguém é algo que pode gerar alguns conflitos pelas diferenças de cada um. Principalmente com familiares, amigos, e mais frequentemente: cônjuges. Há também outra situação que pode gerar até mais angústia: a dificuldade de estabelecer um vínculo significativo com amigos, familiares ou para conhecer alguém e descobrir um novo amor a ser compartilhado.
Mas como ir em um psicólogo vai ajudar a lidar melhor com Outras pessoas?
As proximidades e distanciamentos nos relacionamentos (ou ausência destes) com pessoas significativas em nossas vidas estão frequentemente relacionadas com a maneira que enxergamos a nós mesmos. Ou ainda à maneira que acreditamos que somos ou devemos ser enxergados pelos Outros. Algumas pessoas parecem, em algum momento de suas vidas, atravessarem períodos de incapacitação – no que diz respeito a estabelecer/manter relações saudáveis (ou novas relações). As hipóteses mais prováveis são muitas. Mas não é raro estes fatos serem motivados por questões ligadas à própria autoestima e/ou ao próprio passado. Há ainda a possibilidade de sofrerem e/por serem julgadas. Mas também é difícil descartar a mais frequente: a dificuldade de autoaceitação.
Isso envolve um choque de expectativas e realidades – mútuo ou não – nas relações. Este choque pode gerar aquela incapacitação já citada, uma repetição inconsciente de antigos e insalubres padrões de relacionamento; ou até intensificar alguns conflitos constantes, mas que agora parecem afetar mais do que antes as relações afetivas. O papel do psicólogo será não o de julgar o certo ou o errado nestas situações, mas sim entender como cada um entende a si e ao Outro, como cada está ou não inserido no próprio desejo – e principalmente o porquê.
Autoconhecimento
Quem é você? Esta pergunta é frequentemente respondida com um Nome Próprio. Entretanto, se pararmos para pensar, ele sequer é uma escolha nossa! E será que também somos, além do nosso Nome, a nossa idade? Será que somos apenas nossas profissões? Nossas posses? Ou seríamos apenas os filhos de nossos pais? Aqui entra aquela famosa frase do filme Clube da Luta. A verdade é que o autoconhecimento envolve muito mais: envolve a complexidade que reveste cada uma das escolhas que existem no conjunto. Qual conjunto? O conjunto das escolhas nossas ou impostas a nós. Aquele que carregamos e carregaremos pela vida.
Mas como o psicólogo entraria nessas questões
Como psicólogo, posso dizer que não foram poucas as vezes que ouvi, durante a graduação ou vida profissional, a seguinte frase: “eu tenho vontade de cursar psicologia para me entender melhor”. Minha resposta costuma ser simples: estrego meu cartão de visitas e digo que o curso de psicologia não serve para isso, já que a estimulação do autoconhecimento pode e deve ser uma das principais partes do trabalho dos psicólogos, psicoterapeutas e/ou psicanalistas. É claro que o acesso às ciências da mente, do cérebro e do comportamento podem até tirar algumas dúvidas da vida pessoal, mas o autodiagnóstico é uma armadilha das mais confortáveis. Até e principalmente para quem trabalha na área.
Um psicólogo estudou ao menos cinco anos. Um bom psicólogo continua estudando a vida toda. Tudo isso para compreender melhor a história de cada um, a partir do que lhe é contado de maneira única. Entretanto, o fato desta história ser única não a torna impossível de trazer ligações com pesquisas, estudos e produções literárias a partir de situações parecidas já estudadas e até elaboradas no passado. É bem provável que cada um vivencie os mesmos sintomas de maneira diferente. E o trabalho do psicólogo é também estar atento sobre os impactos que diferentes histórias de vida produzem em diferentes sujeitos. O que levou um específico conjunto de escolhas pessoais e/ou profissionais? O que poderia causar preferimento ou preterimento por alguns gostos específicos? Como é em quais situações da vida daquele sujeito os sintomas ficam mais intensos? Por quê? E por aí vai.
Quando uma pessoa conhece melhor as influências que caíram sobre suas escolhas, as motivações de seus hábitos, as relações de sua vida sócio-afetiva, profissional, espiritual e sexual, seus novos horizontes podem se tornar mais do que belos e amplos: podem se tornar acessíveis. A psicoterapia jamais excluirá ninguém do sofrimento perante o inevitável, da angústia ou das adversidades, a psicoterapia fará com que cada um conheça a própria força de lidar com cada uma destas questões de frente, ciente da própria falta e das próprias limitações. Disposto a conseguir. O psicoterapeuta trabalhará com os recursos do próprio paciente, a partir de sua perspectiva. Aqui não há um julgamento de valoresdo que é certo errado; há muito menos a vontade de impor algo a alguém. Psicólogos seguem um rigoroso Código de Ética que, inclusive, torna o conteúdo de uma sessão restrito a um sigilo profissional.
Faça Psicoterapia, procure um psicólogo.
Portanto, procurar um psicólogo é investir em você mesmo. Buscar ajuda é ter coragem de mudar. Ter coragem de conhecer, de reconhecer e desbravar aquilo que ainda é desconhecido ou estranho em si. A liberdade já existe, por quanto tempo a sua lhe permanecerá presa ou pior: desconhecida?
Ir ao psicólogo não é “coisa de louco” ou fraco. “Coisa de louco” é se perder na ausência de sentido daquilo que você acostumou ou se proibiu, é não saber se suas escolhas são suas ou não; é fugir da realidade, no conforto de não se deparar com aquele desconforto quase invisível. Coisa de louco é enxergar as coisas de maneira igual durante uma vida toda. É não olhar para dentro, para a própria imperfeição. E fraqueza? Acredito que o maior sinal da fraqueza seja apenas um: se recusar a conhecer o Estranho que habita, quase em segredo, cada um de nós.
Felicidade é ter responsabilidade pela própria liberdade. Felicidade é ter autonomia…
A Sociedade de Psicólogos tem uma equipe de psicólogos prontos para te atender. Conheça e procure um de nossos profissionais, invista em você mesmo. Procurar ajuda é um ato de coragem. Entre em contato conosco.
(Todas as imagens contidas neste texto foram retiradas da internet. Caso alguma imagem te pertença e você queira falar sobre o uso dela, entre em contato com a Sociedade dos Psicólogos).
2 comentários
Por Que Não Devemos Falar sobre Suicídio? | Sociedade dos Psicólogos · 10 de setembro de 2018 às 17:21
[…] meu outro texto, enumero os motivos que devem motivar a procura de um psicólogo. Mas aqui, deixo um recado com teor mais pessoal a quem se veja em uma situação do tipo: fale. […]
Como é a primeira consulta com um psicólogo? | Sociedade dos Psicólogos · 22 de outubro de 2021 às 16:46
[…] quiser informações como Onde, Quando e Como Procurar Terapia? ou até está com alguma curiosidade sobre Quanto Ganha um Psicólogo no Brasil? ou mesmo procura […]