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A Autoestima e as Redes Sociais na Quarentena

Publicado por reciclarmente em 23 de junho de 2020

Durante o contexto de pandemia, o uso das redes socais se apresentou como um recurso de enfrentamento perante o isolamento social. Cada um vivenciou suas novas descobertas, suas próprias dificuldades e até mesmo sua condição de (im) produtividade. Mas o feed de realizações não foi igual para todos. E tampouco a autoestima. Podemos dizer que umas se fortaleceram e outras se subestimaram em meio as comparações, ao visualizar postagens nas redes sociais.

(Notícia sobre o uso das redes sociais: https://exame.com/tecnologia/como-valvula-de-escape-na-quarentena-redes-sociais-crescem-no-mundo/)

O vírus se espalhou, o mundo parou e o uso das redes sociais se elevou.

No Brasil, especialmente em meados de Fevereiro deste ano de 2020, ele se encontrou imerso no contexto de pandemia. E como medida de prevenção para evitar a propagação do COVID-19, a quarentena se instaurou nos estados do país.

A vivência de isolamento social acarretou uma nova dinâmica relacional entre as pessoas. Bem como, deu abertura às novas necessidades, preocupações,  emoções e desafios. E neste ponto, no período inicial e até os dias atuais, cada um vivencia da forma que pode e de acordo com sua respectiva intensidade.

E como recurso para dar conta deste período de incertezas e instabilidades, o uso das redes sociais foi uma das formas de dar manutenção às relações, principalmente das pessoas mais distantes. Bem como de aprender algo novo, trabalhar, assistir aos eventos virtuais e até mesmo como um instrumento para compartilhar as emoções e as realizações.

O que foi possível notar que rolou nas redes sociais?

  • ‘Challenges’ de pessoas sozinhas e de casais
  • Tutorial de limpeza de pele e cuidados com o cabelo
  • Improvisos nas cozinhas
  • Práticas de atenção e respiração, como meditação e yoga
Imagem retirada da internet
  • Exercícios físicos
  • Momentos no trabalho, produzindo algo
  • Sessão de filme e série
  • Apresentação de live
  • Prática de hobby e ou/ novo aprendizado, como: desenho, escrita, instrumento musical e outros
  • Muitas, muitas outras coisas…

Como um feed repleto como esse pode impactar as pessoas?

  • Entreter
  • Inspirar
  • Ensinar
  • Lembrar
  • E por último, mas não menos importante: gerar cobranças e comparações, impactando diretamente na autoestima.

Uma pausa para uma breve definição: o que é autoestima?

Imagem retirada da internet

Segundo o psicólogo Carl Rogers, a autoestima indica a forma como o indivíduo se percebe em relação a determinado aspecto e a importância que ele tem para si. Portanto, se refere a ligação entre a imagem de si mesmo (o que é) e o que se deseja (o que valoriza, ou seja, quer ser) enquanto indivíduo. Tal relação pode acarretar um aspecto de satisfação ou a uma condição de insuficiência. (RAFAEL, 2002)

Relação da autoestima x uso das redes sociais

O feed das redes sociais é um cardápio repleto de opções para se manter um estilo de vida. Nele será possível encontrar locais de lazer, relacionamentos estáveis e felizes, situações produtivas e de novos aprendizados, vivências de autocuidado físico e emocional, manifestações de gratidão e contentamento com a própria vida. Enfim, um repertório repleto de possibilidades condicionados ao aspecto da felicidade. E como tudo isso pode afetar as pessoas que não vivem da mesma situação com a respectiva frequência ou até mesmo naquele determinado momento da visualização?

Pode intensificar as seguintes manifestações:

  • Insegurança
  • Frustração
  • Tristeza
  • Culpa
  • Impotência
  • Desamparo
  • Angústia

Além, claro, de possibilitar a piora em estados depressivos e ansiosos, em função dos impactos da baixa autoestima.

Como cuidar da autoestima ao usar as redes sociais, durante o período de isolamento social?

  • Evitar o uso excessivo
  • Perceber o que pensa e sente ao visualizar determinada postagem que lhe chame a atenção
  • Mantenha páginas e perfis que agreguem valor ao estado emocional
  • Considerar que a respectiva postagem é apenas uma pequena parcela do que a pessoa vive
  • Lembrar que as redes sociais são propícias para compartilhar os melhores aspectos dos indivíduos. Logo, será natural encontrar um feed repleto de pessoas com características felizes e de sucesso
  • Refletir sobre a realidade que cada um tem, ou seja: suas próprias escolhas, renúncias, prioridades, dificuldades e o seu próprio tempo
  • Contextualizar as características presentes em todos os indivíduos. E sobre isso, confira mais abaixo.

Ao evitar comparações, a autoestima agradece

Imagem retirada da internet

Neste último tópico acima, é importante ressaltar que todos os indivíduos vivenciam os próprios altos e baixos, os momentos de contentamento e também de frustração. E claro, não pode se esquecer que todos passam por suas próprias inseguranças, preocupações e dificuldades. Os altos e baixos são para todos, e como dito acima, nas redes sociais se compartilha a visão ‘mais alta do morro’. E isso não necessariamente reflete o quão felizes ou melhores que você as pessoas estão. A postagem é apenas um retrato de um álbum cheio de figuras das mais diversas paisagens na vida de uma pessoa.

Se relacionar com os outros através de visualizações, curtidas e compartilhamentos é um ótimo recurso para fortalecer relações, para aprender coisas novas, para se inspirar, para impactar, refletir e repensar sobre a própria vida. Mas se recuse a usá-lo para se cobrar, se culpar e se inferiorizar. Ao se deparar com estes tipos de manifestações, se mantenha off e olhe pra si. Se conheça e reconheça em você suas potencialidades e dificuldades, o que pensa de si e o que realmente gostaria e precisa ser. Considere preferencialmente aquilo te faz sentido. E claro, aquilo que está ao seu alcance no seu respectivo tempo.

Caso precise de ajuda para se autoconhecer e fortalecer a sua autoestima, aqui na Sociedade dos Psicólogos, também há um feed repleto de profissionais dispostos a te auxiliar, assim como eu.

Com carinho,

Tayna Wasconcellos Damaceno

Psicóloga – CRP 06/139782

Referências

AGRELA, Lucas. Como válvula de escape na quarentena, redes sociais crescem no mundo. – Disponível aqui

RAFAEL, M. G. A relação de ajuda e a ação social: uma abordagem rogeriana. – Disponível aqui

SCARTEZINI, Luma Guirado; ROCHA, Ana Carolina Raad e PIRES, Vanessa da Silva. A necessidade de autoestima em Carl Rogers. – Disponível aqui

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Tags: autoconfiançaautoconhecimentoautocuidadoautoestimabem estarcuidadoequilíbriointernetmentePsicologiapsicólogoqualidade de vidaredes sociaissaúdeterapia

1 comentário

Você precisa da APROVAÇÃO dos outros? - Lolla · 13 de agosto de 2021 às 07:01

[…] esse alguém que acabava de conhecer era novo. O problema é que essa atitude somada ao maior obstáculo para lidar com nossas inseguranças nos dias atuais – as redes so…foram minando a minha autenticidade, mas não só isso. Como a autenticidade para mim […]

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