6 dicas para calouros em Psicologia

Dicas e reflexões sobre o início da graduação

Março marca o início do semestre letivo em muitas faculdades e com isso muitos calouros entram em contato com o mundo universitário pela primeira vez. Dentro desse mar de mudanças e novidades que muitas vezes significam o início de uma nova fase na vida, uma dose de ansiedade, empolgação e diversos outros sentimentos podem estar presentes. Vamos conversar um pouco sobre isso tudo? Separei seis dicas relacionadas a esse tema e convido você a caminhar por elas comigo, topa?

1- Tá empolgado e quer fazer tudo esse semestre? Calma, respira!

Muitos centros acadêmicos possuem várias atividades para além das aulas da graduação e pode ser que toda a empolgação de estar iniciando algo novo desperte a vontade de fazer várias delas.

A graduação levará em torno de 10 semestres ( pode variar se seu curso for período integral). Isso significa que não é necessário que você engula todos os livros, cursos e atividades extras durante o primeiro semestre! Pode ser que você esteja sedento por aprender, mas reflita sobre como isso pode ser feito de maneira que não te prejudique. Às vezes, atividades que são empolgantes inicialmente podem se tornar sobrecargas. Se essa reflexão fizer sentido para você, busque olhar quanto tempo suas aulas ocupam na sua rotina e quais outras atividades é POSSÍVEL inserir.

Vale ressaltar que em 2021 foi publicado um artigo na revista Sustinere nomeado Saúde Mental e vida universitária: desvendando Burnout em estudantes de Psicologia. O artigo apresenta dados de uma pesquisa realizada por Castro-Silva, Maciel e Melo e apresenta a importância do monitoramento da saúde mental dos estudantes durante a formação universitária.

2- Sinta como os conteúdos das disciplinas te afetam pessoalmente

Pode ser que a caminhada na graduação em Psicologia te apresente conteúdos que balancem sua visão de mundo. Mas como assim?

Que a graduação nos faz entrar em contato com conteúdos nunca vistos antes não é uma grande novidade, né? Mas a graduação em Psicologia e em outros cursos da área de Humanas trazem especificamente conteúdos sobre aspectos da sociedade e das relações humanas e o contato com todas essas novas informações pode proporcionar reflexões significativas sobre sua vida e seus relacionamentos.

Tendo essa possibilidade em vista, aproveite a existência de espaços de reflexões junto aos alunos e professores. Debates, trabalhos em grupo e grupos reflexivos podem ser experiências que auxiliem no processo de acomodação dos novos conteúdos estudados.

3- Reflita a respeito de realizar um processo de Psicoterapia

Um outra possibilidade de espaço para acomodar e pensar sobre todas as reflexões levantadas durante a graduação pode ser a realização de um processo de Psicoterapia ou de Análise. Para aqueles que ainda não tiveram contato direto com sessões de Terapia, de um modo geral elas constituem um espaço de abertura e reflexão com o objetivo de acolher demandas. Nas palavras de Pompeia e Sapienza (2004), a “terapia é pró-cura, isto é, terapia é para cuidar”. Os autores também caracterizam a terapia como um processo que pode proporcionar um reencontro da expressão do nosso modo de sentir.

Além disso, a experiência pode ser interessante também para vivenciar como é ser acompanhado por um(a) Psicólogo(a).

4- Tudo bem ter incertezas

No decorrer da graduação, descobrimos que a ciência Psicologia se desenvolveu em diferentes áreas de atuação como a clínica, escolar, hospitalar, organizacional e jurídica, entre outras. Isso sem falar que dentro de cada área de atuação existem diversas abordagens e temáticas diferentes. Pode ser que você sinta afinidade para algumas dessas áreas desde agora, mas e se esse não for o caso?

Vale a pena retomar a importância de ter calma e paciência consigo mesmo e o questionamento: será que é necessário ter essa clareza desde agora? Ou será que está tudo bem não ter essa resposta ainda ?

As próprias matérias e estágios do curso apresentarão a possibilidade de entrar em contato com as diferentes áreas dentro da Psicologia. Outra sugestão é explorar os cadernos temáticos do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, você já ouviu falar neles?

5- Aproveite seus professores

Lembro-me do constante sentimento de admiração pelos meus professores da graduação. O conhecimento deles e a maneira como eles conduziam a turma por um processo de aprendizagem que envolvia desconstruções e reconstruções constantes era encantador para mim. Essa última dica tem um toque bem pessoal, mas não perde sua relevância: Aproveite o contato com seus professores! Eles trilharam anos de prática e pesquisa até o momento presente e estão ai, aula após aula, compartilhando a bagagem deles com vocês. Pergunte e participe de maneira ativa e presente, claro, se isso fizer sentido para você.

Após a graduação, conversar com alguém sobre dúvidas e reflexões sobre a prática caracteriza uma supervisão. As supervisões são riquíssimas e importantes, contudo existe investimento financeiro para realizá-las. Para refletirmos, a última tabela de valores do Conselho Federal de Psicologia-CFP, trouxe o valor médio de R$334,00 para Supervisão de atividades Psicológicas.

Toda a graduação envolve investimento financeiro também, tanto nas mensalidades como nos custos com materiais, transporte, moradia, etc…Mas especificamente nesse momento, os professores tendem a estar disponíveis para vocês sem que isso signifique algum tipo de investimento adicional.

6- Sinta a experiência da graduação e cuidado com comparações

Finalizo esta postagem com uma última reflexão: sintam a experiência da graduação em Psicologia e aproveitem a construção da história de vocês entrelaçada a esta ciência. Cada um tecerá uma caminhada única em relação a graduação, alguns com certas afinidades e outros com outras.

Tome cuidado com comparações. Caso você as perceba reflita sobre o quão construtivas ou destrutivas elas são para você.

E ai, o que achou das dicas? Fique à vontade para deixar seu comentário!

Obrigada pela companhia

Bárbara de Souza Miranda

Psicóloga – CRP 06/150368

Referências

POMPEIA, J.A.; SAPIENZA, B.T. Uma caracterização da Psicoterapia. In: POMPEIA, J.A.; SAPIENZA, B.T. Na presença de sentido: Uma aproximação teórica a questões existenciais básicas. São Paulo: EDUC; Paulus, 2004, 153-170.

CASTRO-SILVA, I.I.; MACIEL, J.A.C.; MELO, M.M. Saúde mental e vida universitária: desvendando burnout em estudantes de Psicologia. in: Revista Sustinere, Rio de Janeiro, v.9, n.1, p.5-22, jan-jun, 2021.

Imagens retiradas do site https://pixabay.com/pt/ – acesso em 07/03/2022 às 22:40.

Mulheres na fenomenologia brasileira

Dicas de livros na abordagem fenomenológico-existencialista

Em 2013, o Conselho Federal de Psicologia lançou o livro “Quem é a Psicóloga brasileira: Mulher, Psicologia e trabalho” e apresentou dados de uma pesquisa revelando que 88% da nossa classe é formada por mulheres. Apesar desta porcentagem significativa, a atuação de mulheres na ciência se tornou uma possibilidade muitos anos depois da dos homens. Nossa existência nessa área vem trazendo inúmeros desafios. Lidamos com estereótipos e preconceitos de diversas formas.

Uma pesquisa feita em pelo CNPQ (Conselho Nacional de desenvolvimento Científico) em 2020 aponta que, no Brasil, a presença feminina dentro das instituições de ensino diminui à medida que os estudos avançam. Ocupamos 58% das bolsas de iniciação científica durante a graduação e apenas 38% quando se consideram as bolsas de produtividade em pesquisas ( mestrado e doutorado).

Seguimos enfrentando os desafios de sermos Psicólogas brasileiras e profissionais da ciência!

Quem são as autoras e pesquisadoras da área que você têm interesse?

Alguns dias atrás troquei reflexões com um colega de profissão sobre a quantidade de autores homens e autoras mulheres que estudamos durante a graduação e desde então. Percebi que eu nunca tinha levantado este questionamento antes e gostaria de compartilhá-lo com vocês também. Vamos dar mais visibilidade para as autoras e pesquisadoras dentro da Psicologia? Convido-lhes a conhecer uma pequena amostra de obras brasileiras sobre a teoria fenomenológico-existencialista.

Psicologia fenomenológica: Fundamentos, método e pesquisa

Yolanda Cintrão Forghieri

capa do livro retirada da pesquisa no Google

Com uma extensa caminhada acadêmica e docente, Yolanda Cintrão Forghieri desenvolveu diversos trabalhos em Psicologia.

Nesta obra, apresenta de forma fluída alguns fundamentos sobre a fenomenologia e traz pontos sobre a metodologia de pesquisas na área.

Recebi a indicação deste livro como conteúdo extracurricular para revisar alguns pontos sobre a feno. A clareza de sua linguagem torna possível a assimilação sobre a apresentação das bases teóricas.

Outras obras e palestras da autora podem ser encontradas facilmente através de sites de busca.

Conversa sobre terapia

Bilê Tatit Sapienza

Capa do livro retirada de pesquisa no Google

Com uma linguagem sensível e poética, Bilê Tatit Sapienza discorre sobre o processo Psicoterapêutico dando luz a aspectos sutis e profundamente significativos. Desta maneira, a autora promove reflexões sobre o relacionamento que se dá entre terapeuta e cliente.

Meu contato com esta obra aconteceu antes do início do estágio em atendimento clínico na abordagem fenomenológica. Digo-lhes que foi uma leitura transformadora e extremamente acolhedora. Lembro-me que as discussões sobre o livro proporcionaram uma nova possibilidade de olhar para o processo psicoterapêutico.

Deixo aqui o convite para que conheçam também outras obras da autora como “Do desabrigo à confiança”(2013) e “Encontro com a Daseinsanalyse” (2015) .

Ser criança: Uma compreensão existencial da experiência infantil

Organização de Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo e Elaine Lopez Feijoo

Capa retirada do site da editora IFEN.

Publicado pela Editora Científica IFEN (Instituto de Psicologia Fenomenológico Existencial do Rio de Janeiro), este livro traz reflexões sobre o modo de ser-criança na contemporaneidade, desenvolvimento infantil, entre outros temas.

Além de Feijoo e Feijoo, outras quatro autoras estão presentes: Cristine Monteiro Mattar, Joannelise de Lucas Freitas, Débora Candido de Azevedo e Débora Gil.

Para aquelas que trabalham com crianças ou tem interesse em, fica ai a indicação!

PS: A Editora IFEN publicou diversas coleções temáticas com outros artigos de autoras mulheres.

Pesquisa em Psicologia Fenomenológico-Existencial: Interpretações do Sofrimento na Contemporaneidade

Organização de Elza Dutra e Ana Andrea Barbosa Maux

Capa retirada do site da editora

Esta obra traz um pouco do que vem sendo desenvolvido em pesquisa em fenomenologia e aborda algumas inquietações que motivaram o ingresso de Psicólogas no campo acadêmico, visando produzir conhecimento crítico.

Considerando os diversos sofrimentos da existência humana, são apresentadas temáticas como suicídio, relacionamentos amorosos, tecnologia, maternidade e relações de trabalho.

O livro pode ser encontrado em formato digital e físico no site da editora e em outras livrarias online.

Elza Dutra é Professora Titular de Psicologia Clínica Fenomenológica, orienta Mestrado e Doutorado na UFRN ( Universidade Federal do Rio Grande do Norte), além de outros títulos, e coordena um núcleo de Psicologia chamado Poiesis que desenvolve diversas atividades.

Ana Andrea Barbosa Maux desenvolveu vários estudos com temáticas envolvendo a fenomenologia, incluindo estudos sobre adoção e a relação entre masculinidade e infertilidade.

Por último

Você gostaria de deixar nos comentários o nome de alguma autora brasileira, livro ou artigo como indicação? O espaço é todo seu (:

Até mais!

Bárbara de Souza Miranda

Referências:

FORGUIERI, Y.C. Psicologia fenomenológica: Fundamentos, método e pesquisa.

SAPIENZA, B. T. Conversa sobre Terapia.

FEIJOO, A. M. C.; FEIJOO, E. L. Ser criança: Uma compreensão existencial da experiência infantil.

DUTRA, E.; MAUX, A. A. B. Pesquisa em Psicologia Fenomenológico-Existencial: Interpretações do Sofrimento na Contemporaneidade.

Todas as outras referências foram feitas nos links.

Feno na Ficção: Raya e o último Dragão

Compreendendo alguns pontos do olhar da Psicologia de base fenomenológica-existencialista através do filme Raya e o último Dragão

O processo de ensino e aprendizagem da Fenomenologia-existencialista pode ser um tanto quanto desafiador. Lembro-me da quantidade de esforço e atenção que eu direcionava às aulas e dos comentários partilhados entre os colegas de formação. Parecia ser uma aula que nos ensinava a pensar de maneira totalmente diferente. Novos sentidos estavam sendo apresentados a termos e palavras que antes não eram entendidos assim. Grande admiração aos Mestres encarregados de lecionar Feno!

Jardim (2013) abordou os desafios presentes no processo de assimilação desta base teórica e apresentou a ideia de buscar se adotar uma postura fenomenológica inclusive neste processo.

“A aproximação com a fenomenologia para aquele que se dedica a estudá-la é algo que pede em si uma permanência, um demorar-se nos estudos para que a fenomenologia possa se mostrar por si. A compreensão fenomenológica caminha lado a lado com o colocar-se em uma postura fenomenológica, de modo que também o aprendizado da fenomenologia acontece agindo-se fenomenologicamente” (JARDIM, 2013)

Uma proposta de caminho: exemplos que fazem sentido

Nesta caminhada de compreensão da fenomenologia, nos deparamos com alguns termos e conceitos importantes. Pensar em contextos que possam exemplificar estes pontos pertinentes à teoria pode ser uma possibilidade para o início desta caminhada. Considerando esta intenção didática convido-lhes a conhecer um pouco sobre o Filme “Raya e o último dragão”. Fica o aviso sobre spoilers a partir daqui!

Raya e o último Dragão

Poster do trailer encontrado no site da Disney https://disney.com.br/filmes

Há 500 anos, as populações da Terra conviviam em harmonia com Dragões mágicos. Havia prosperidade, segurança e tranquilidade. Juntos, todos os povoados formavam Kumandra. Surgiram os Drums, seres fruto da discórdia humana que consumiam toda a vida e transformavam tudo em pedra.

Com o objetivo de conter os Drums, os dragões uniram suas magias e criaram uma jóia protetora. Sisu, um dos dragões, foi a última a adicionar sua magia à jóia. Com a jóia, todos os seres humanos que haviam sido transformados em pedra ganharam vida novamente. Nenhum dos dragões retomou a vida e Sisu desapareceu.

O sacrifício dos dragões pela vida não foi vivenciado pelos humanos com gratidão e paz. Kumandra foi dividida por fronteiras e os povos se viraram uns para os outros.

É neste contexto que existem Raya e Namari, princesas de dois povos distintos que em épocas passadas formavam Kumandra.

Uma pitada teórica

Alguns conceitos importantes para os estudos da fenomenologia são: ser-aí, consciência intencional e tonalidades afetivas. Vamos explorá-los dentro do contexto do filme?

O conceito de Ser-aí diz respeito a como a fenomenologia compreende a relação homem-mundo. Ser-aí traz a ideia de que existe uma co-pertinência entre homem e mundo. É como pensar que o homem está lançado e sua existência se dá através e em relação com este mundo. Isto inclui considerar que as existências acontecem em horizontes históricos e as possibilidades existenciais se dão neste contexto.

Imagem encontrada no site Adoro cinema

Raya e Namaari, por exemplo, são duas princesas de diferentes povos e cada uma é da maneira que é em relação as possibilidades de “como ser uma princesa” que existem dentro destes contextos. Raya é do povo do Coração e Namaari é do povo da Garra. Quem você chutaria que pode ter mais abertura para sentimentos e quem pode ser mais arisca, por exemplo? Como as princesas estão vivendo neste contexto de rivalidade entre os povos, como poderíamos supor que o relacionamento entre as duas poderia ser?

Dentro da Fenomenologia-existencialista, o termo Consciência é empregado com significado bem diferente do encontrado dentro das teorias Psicanalíticas. Aqui a ideia de consciência relacional consiste na ideia de que estabelecemos consciência para com os outros seres e coisas. Sisu, o último dragão, traz em sua personagem uma maneira de ser com os seres humanos específica dela, específica da maneira que ela compreende os seres humanos. Então, poderíamos considerar, por exemplo, que isto diz respeito à consciência que ela estabeleceu para com os seres humanos.

E o que seriam as tonalidades afetivas? De uma maneira simples, tonalidades afetivas são como uma ótica, uma afinação ou uma cor. É como se todas as experiências da existência humana se dessem com algum sentimento presente que as tonalizassem. Sabe os Drums, os seres avassaladores que consomem tudo? Na animação eles são uma ameaça e trazem medo e preocupações para as pessoas. A presença dos Drums traz rigidez e imobilidade literalmente para os personagens, o que pode exemplificar o quanto o sentir medo “coloriu” a existência destes personagens. Já a personagem Raya parece vivenciar o temor dos Drums com coragem, buscando outras possibilidades. A tonalidade afetiva presente para ela parece ser outra.

A teoria presente na prática clínica

Na animação a personagem Raya realiza uma jornada em busca de Sisu com a intenção de ter seu pai de volta e restaurar a vida no reino de Kumandra. Ela vivencia conflitos, reflexões, ressignificações. Raya vai da desconfiança para a confiança. O processo psicoterapêutico possui suas particularidades em relação a cada pessoa. O desdobrar de cada processo é único e pode apresentar conflitos, reflexões e ressignificações assim como a jornada de Raya.

Muitas vezes, faz parte do processo psicoterapêutico de base fenomenológica acompanhar o cliente no movimento de olhar para a história de vida dele e acolher com ele o se sentir desconfiado, desacolhido pela vida. A retomada de sentidos, o se sentir confiante em relação ao mundo e à própria existência também podem aparecer no decorrer do processo.

Por último, uma consideração

A intenção deste texto foi proporcionar uma pequena abertura para olhar a teoria fenomenológica de maneira introdutória e simples. Fica o convite a todos os curiosos para se aprofundarem nos textos referências. Ah, e também recomendo o filme!

Sintam-se à vontade para comentar ou apresentar sugestões.

Até mais!

Bárbara de Souza Miranda

Referências

FEIJOO, A. M., O homem em crise e a Psicoterapia fenomenológico-existencial.

JARDIM, L. E. F. Ação e compreensão na clínica fenomenológica existencial. In: EVANGELISTA, P. E. (ORG). Psicologia Fenomenológica-existencial: Possibilidades da atitude clínica fenomenológica. Rio de Janeiro. 2013.

DHEIN, C. F. A. Existências Enclausuradas à Automatização da Era da Técnica: Uma interpretação fenomenológico-hermenêutica das Compulsões na contemporaneidade.

POMPEIA, J. A.; SAPIENZA, B. T. Tonalidades afetivas na terapia. In: Os dois nascimentos do homem: Escritos sobre terapia e educação na era da técnica.